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👨🏫 Por Prof. Washington Almeida, PhD em Engenharia de Software – Gran Cursos Online
No universo dos bancos de dados relacionais, entender os diferentes tipos de chaves é essencial para garantir a integridade dos dados e se destacar em concursos públicos. As chaves são fundamentais para identificar registros, evitar redundância e estabelecer vínculos entre tabelas. Neste artigo, explico os principais tipos de chaves com exemplos simples e diretos, todos baseados em um mesmo cenário prático.
🧩 Exemplo base
Essa tabela servirá de base para explicar os diferentes tipos de chaves.
🔑 Chave Primária (Primary Key)
É o identificador principal de uma tabela. Deve ser única, não nula e imutável. Garante que cada linha da tabela seja distinta. ➡️ No exemplo, o campo RA é uma chave primária, pois identifica unicamente cada aluno.
🔍 Chave Candidata (Candidate Key)
São os atributos que possuem potencial para serem usados como chave primária, ou seja, também são únicos e não nulos. A chave primária é escolhida entre as candidatas.
➡️ No nosso exemplo, tanto RA quanto CPF são chaves candidatas, pois ambos identificam o aluno unicamente.
👑 Superchave (Superkey)
Qualquer conjunto de atributos que identifique de forma única um registro. Pode incluir atributos extras além dos necessários.
➡️ Exemplos de superchaves:
– {RA},
– {CPF},
– {RA, Nome}.
🧮 Chave Composta (Composite Key)
É uma chave formada por dois ou mais atributos que, em conjunto, identificam unicamente um registro.
➡️ Por exemplo, na tabela HistóricoEscolar, a combinação {RA, DisciplinaID} pode formar uma chave composta, pois identifica unicamente o desempenho de um aluno em uma disciplina.
🧷 Chave Substituta (Surrogate Key)
É uma chave artificial, normalmente gerada pelo sistema, usada para identificar unicamente registros. Não possui significado no domínio dos dados e é geralmente numérica. É muito comum que essa chave seja implementada com auto incremento (como em bancos MySQL, PostgreSQL ou Oracle).
➡️ No nosso exemplo, o campo MatriculaID pode ser uma surrogate key. Ele é criado automaticamente e não tem ligação semântica com os dados do aluno, apenas serve como identificador técnico.
🌉 Chave Estrangeira (Foreign Key)
É usada para criar relacionamentos entre tabelas. Representa um vínculo com a chave primária de outra tabela.
➡️ Em uma tabela Matrícula, o campo RA pode ser uma chave estrangeira que referencia a tabela Aluno, garantindo que apenas alunos existentes possam ser matriculados.
🎯 Resumo para concursos
Tipo de Chave | Função principal | Exemplo |
Primária | Identifica unicamente registros na tabela | RA |
Candidata | Pode ser escolhida como chave primária | CPF |
Superchave | Identifica unicamente (mesmo com dados redundantes) | RA, Nome |
Composta | Formada por mais de um atributo | RA + DisciplinaID |
Substituta | Criada pelo sistema (auto incremento) | MatriculaID |
Estrangeira | Relaciona com outra tabela | RA (em tabela Matrícula) |
📌 Conclusão
As chaves são elementos essenciais no projeto de bancos de dados relacionais. Conhecê-las é garantir que os dados sejam organizados, consistentes e integrados. Em concursos, esses conceitos aparecem com frequência. Dominar suas definições e diferenças pode ser o diferencial para a sua aprovação.
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Washington Almeida
Fonte: Gran Cursos Online